Em junho de 2017 os pesquisadores James Potepa e Kyle Welch da Universidade George Washington publicaram estudo inédito em que utilizaram um novo conjunto de dados de valoração de ativos intangíveis, avaliando a validade dos indicadores de inovação usados em várias literaturas.
O estudo avaliou os indicadores de inovação mais comuns e concluiu que o tamanho do portfólio de marcas registradas de uma empresa é um indicador de inovação mais consistente do que a quantidade de patentes ou o investimento em pesquisa e desenvolvimento.
Os dois autores ofereceram este resumo revelador:
“Primeiro, o valor das patentes representa a tecnologia já desenvolvida, enquanto as marcas representam uma combinação de reconhecimento e o que os clientes esperam que a empresa desenvolva no futuro. Em segundo lugar, muitas empresas preferem manter os avanços em sigilo, baseando-se na lei do segredo industrial. Como as patentes revelariam necessariamente detalhes a concorrentes em potencial, as empresas podem optar por não seguir esse caminho. Independentemente da abordagem adotada (patente ou não), as marcas registradas ajudam as empresas a capitalizar, mas não necessariamente fornecem tantas informações que os concorrentes possam replicar a tecnologia. Finalmente, muitas empresas inovadoras estão caminhando para abordagens de código aberto; por exemplo, o sistema operacional Android da Alphabet é de código aberto, portanto, as patentes não seriam uma boa maneira de medir a inovação associada ao Android, mas é evidente que todo mundo conhece esse sistema operacional que possui a marca registrada”.
É bem conhecido que as marcas registradas são valiosas como identificadores de origem e símbolos da boa vontade de uma empresa, mas o estudo identificou um valor agregado. Os autores observaram que “marcas registradas são capazes de captar algo além do valor do reconhecimento. As marcas comerciais podem, na verdade, prever o valor dos avanços futuros esperados de uma empresa.
Este estudo é inovador pois sugere que a quantidade de marcas registradas, em vez da quantidade de patentes, é um melhor indicador de inovação.
O resultado acrescenta evidência de que as marcas comerciais possuem valor além da exclusividade e do reconhecimento simples, que pode indicar que esses direitos são subvalorizados.[
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