Dinheiro pode fazer a diferença entre sucesso e fracasso. A PI (propriedade intelectual) da sua empresa pode atrair os investidores certos?
Por Elaine Bergenthuin – Managing Director: De Beer Attorneys
Tradução livre de https://www.entrepreneur.com/article/328384
Um estudo realizado por Shikar Ghosh, pesquisador de Harvard, indicou que 75% das startups fracassam. Por que a taxa de falhas é tão alta e o que diferencia os restantes 25% que obtém sucesso?
Na maioria dos casos, simplesmente se resume a dinheiro – com captação de investimento adequado disponível. Qualquer empresa exige aporte financeiro necessário para iniciar, manter, desenvolver e expandir seus negócios.
Quando uma empresa busca captação de investimento de terceiros, é provável que o investidor queira detalhes como as taxas de retorno esperadas da empresa, suas atividades de comercialização existentes, seus ativos e passivos, os usuários existentes e os usuários-alvo, potencial de mercado, taxa de rotatividade e margens de lucro atuais e esperadas.
No entanto, a maioria das startups não está no mercado há tempo suficiente para ter o nível de dados financeiros necessários para que um investidor avalie adequadamente a empresa. Mas como então valorar de uma forma realista uma startup?
O papel da PI
Ao contrário da valoração de empresas mais maduras no mercado, que possuem receitas, ativos e histórico mais longo, não há padrões acordados para a valoração de startups. Como é improvável que uma startup possua ativos tangíveis, é fundamental se concentrar nos ativos intangíveis, como inovações, e na propriedade intelectual que protege estas inovações, como patentes de invenção, marcas comerciais, direitos autorais, registros de programa de computador e patentes de design.
Embora possa ser um desafio para uma startup investir dinheiro para obter esses direitos de propriedade intelectual, deve-se ter em mente que os direitos de propriedade intelectual são reconhecidos como propriedade e ativos. Os direitos de propriedade intelectual também podem ser ‘a cereja do bolo’ na atração de potenciais investidores.
A propriedade intelectual também indica uma vantagem competitiva sustentável, uma empresa bem administrada, boas perspectivas de crescimento e um nicho de mercado. Como tal, fornece um meio de diferenciar a startup de outros players do setor.
Uma quantia significativa de dinheiro é investida na criação e escalonamento de uma startup, em termos de publicidade, pesquisa e desenvolvimento, desenvolvimento de protótipos e similares.
Esses investimentos podem ser equalizados ou superados pelos direitos de propriedade intelectual. Uma vez que um direito de propriedade intelectual é concedido, torna-se um direito de exclusividade que não pode ser facilmente anulado, podendo atrair uma receita financeira estável e recorrente se licenciado, fornecendo royalties ao proprietário.
A propriedade intelectual pode ajudar uma empresa em caso de risco ou falência, pois seus direitos podem ser comercializados, através de cessão (transferência de um proprietário para outro proprietário) ou licenciamento, gerando receita.
A valoração de ativos de propriedade intelectual depende de fatores econômicos, de mercado, técnicos e legais. Uma startup que cria propriedade intelectual com potencial comercial já está um passo à frente, pois isso cria confiança no fundador da startup e em potenciais investidores.
Sendo realista, o tipo de PI é totalmente dependente do tipo de startup, pois a propriedade intelectual nem sempre é uma opção ou possibilidade. Caso a propriedade intelectual não seja uma opção viável, recomenda-se que as startups enfatizem aos investidores suas expectativas futuras e também demonstrem, com base em evidências, o crescimento, motivação, engajamento, talento, execução e valor. A chave é criar entusiasmo entre os investidores.
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